Lembrança das brincadeiras de infância

Galera tudo bem com vocês? Hoje vi um menino com uma latinha de bolinhas de gude e derrepente pensei: “Nossa! Há quanto tempo não vejo um menino com uma latinha de bolinhas”. Lembrei da minha infância e acho que vocês também se lembrarão da infância de vocês.

A minha perspectiva é do lado pobre das brincadeiras, é claro. Passava pelas lojas e cobiçava aquele vídeo-game moderno, de ultima geração chamado “Atari”. Que designer, que tecnologia, que gráfico, que jogo, queeeeee merda!

Tudo no “Atari” era quadrado. Controle quadrado, console quadrado, fita quadrada, jogos quadrados, homem, carrinho, bola, avião, tudo quadrado! A diferença de um balão, navio e um carro de formula 1 era o... a... é... aquele... hum... é não tinha nenhuma diferença.

A melhor parte era quando esquentava: Dava uma assoprada na fita, ligava um ventilador perto e pronto resolvido!

Um dia fui numa loja com meus pais e eles falaram pra escolher um brinquedo. Eram muitas opções: “Lego”, “Aquaplay”, “Lango-lango”, “Espada do He-Man”, “Jogo de Botão”, “Pião”, “Pula-pirata”, “Pega-peixe” e minha mãe me deu uma incrível, maravilhosa, extraordinária, sensacional.............“Bola Dente de Leite” e um “Ki-chute”. Há foi o melhor presente da minha vida! Me senti o Roooooooooooomário!

Pra quem não conhece a qualidade da “Bola Dente de Leite” vou tentar explicar: A primeira coisa que minha mãe falou quando me entregou a bola foi:

- Cuidado com espinho hein.

Espinho?

É! A bola furava no espinho.   

O cadarço do “Ki-chute” dava umas 4 voltas na canela (Ficava lindo, maravilhoso).

Lembro também de uma “Mola-maluca”. Gente qual era o objetivo da mola-maluca? Vou virar pra direita: Consegui! Agora vou virar pra esquerda. Nossssa muito divertido! Tinha o “Vai e Vem”. Eram duas cordas com uma bolinha no meio (que eu fazia com garrafas de plástico cortadas). Essa brincadeira também tinha um objetivo não muito definido: Vai pra lá... depois vem pra cá. Legal!   

Mas sabe de uma coisa o brinquedo na verdade era o que menos importava, as crianças usavam mesmo era a criatividade. Qualquer pedaço de pau, corda, barbante, plástico, lata era capaz de se transformar num brinquedo fantástico.

Na maioria das brincadeiras nem era necessário nada ou melhor era preciso ter um fôlego dos infernos. Vai gostar de correr assim lá na pqp! Tudo era correndo. As crianças de hoje devem fazer ioga só pode.